Quando o Brasil começou a enriquecer sua cultura com os povos crescendo, as cidades aumentando e tudo o que se deveria expandir em seu território, algumas pessoas já tinham costumes, tipos, estilo e modos diferentes de se viver, fazendo com que a sua naturalidade de raiz não se perdesse facilmente.O homem do campo, aquele que vive com os lucros de sua fazendo, sua horta, seu gado, suas exportações, suas colheitas e tudo o que um verdadeiro sertanejo deve ser, acaba expondo perfeitamente as músicas sertanejas que deram origem ao estilo. O sertanejo raiz, aquele bem das antigas, é um tanto quanto questionado nos dias de hoje, até o final da década de 90, as pessoas ainda se aproximavam mais deste estilo, entretanto, depois que todo mundo começou a inventar algo diferente e abusar das tecnologias para fazer música, o rumo se tornou um pouco diferente daquilo que se estava acostumado a ver.NOMES consagrados se perdendo mediante a novidades que apareceram com uma proposta bem diferente do que o sertanejo colocava em mente, entretanto, a fonte de suas raízes ainda é a mesma. O que se confunde muito hoje em dia é que ser do interior de algum estado ou morar no interior do país não cria duplas sertanejas, a concepção do que é o sertanejo no início da história do Brasil depois de se tornar definitivamente uma República é diferente, é baseada na naturalidade das coisas, não no fato de uma cidade ser menos urbana do que a outra.Com isto, temos nomes que engrandeceram este cenário musical como Pedro Bento e Zé da Estrada, Pena Branca e Xavantinho, Tião Carreiro e Pardinho, Tonico e Tinoco, Zé Fortuna e Pitangueira, Chico Rey e Paraná, Milionário e José Rico, Mato Grosso e Mathias, Cascatinha e Inhana, Alvarenga e Ranchinho, entre outros.